O grupo Direitos Humanos e Mobilidade Humana Internacional (Migraidh), da UFSM, assumiu os cuidados pela saúde e bem-estar de Cheikh Oumar Foutyou Diba. Por volta das 8h30min de sábado, o jovem senegalês de 25 anos foi vítima de um assalto e teve parte do corpo incendiado, enquanto dormia, na Avenida Rio Branco, na área central de Santa Maria.
Senegalês tem o corpo queimado enquanto dormia em Santa Maria
Três homens que o atacaram colocaram fogo no colchão do rapaz, que sofreu queimaduras nas pernas e em um dos braços. Os suspeitos fugiram, levando uma maleta com as bijuterias que ele costuma vender pelas ruas da cidade, R$ 500 e os tênis que ele usava.
De acordo com Lidiane Silveira Rocha, funcionária da Padaria Shalom, localizada na Avenida Rio Branco, Diba procurou o local para comer. Devido às queixas de dor e ao choro do jovem, ela e outras funcionárias perceberam que ele estava machucado.
Dioneia Beck, proprietária do estabelecimento, tentou ajudar Diba com medicamentos para dor e com comida. Mas, ao perceberem que as queimaduras eram graves, elas entraram em contato com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), e foram informadas que eles não atendiam a esse tipo de ocorrência, sem gravidade.
O passo seguinte foi ligar para a Brigada Militar (BM), onde atendentes acionaram o Corpo de Bombeiros. Em seguida, o imigrante foi levado para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), onde recebeu os curativos necessários.
À Lidiane, Diba disse "meus amigos brasileiros me queimaram".
Imigrante foi procurar ajuda em uma padaria após sofrer o ataque. Foto: Luiza Oliveira/Ag. RBS
Como o caso não foi considerado de alta gravidade, ele teve alta no fim da tarde de sábado, tendo sido acolhido por integrantes do Migraidh, que ofereceram hospedagem e demais cuidados.
Segundo informações da professora Giuliana Redin, coordenadora do Migraidh, Diba está muito assustado e até um pouco constrangido com as ofe"